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Casos prováveis de dengue e chikungunya sobem e de zika caem no Triângulo e Alto Paranaíba


O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) nesta semana mostrou que o números de casos prováveis - entre notificações confirmadas e as que ainda estão sob investigação - de dengue e chikungunya subiu no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.





Já os casos de zika diminuiram nas regiões. O levantamento é divulgado a cada 15 dias pelo Governo de Minas, veja mais detalhes sobre os casos de cada doença transmitidas pelo Aedes aegypti nas cidades abaixo.






 

Aedes aegypti fêmea é a transmissora da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/Divulgação

Aedes aegypti fêmea é a transmissora da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/Divulgação





 



Dengue



 




Minas Gerais registrou 24.329 casos prováveis dengue. Em 2018, até o momento, oito óbitos foram confirmados por dengue, nos municípios de Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Ituiutaba, Lagoa da Prata, Moema e Uberaba; nove óbitos ainda estão em investigação para a doença.




Na região, oito cidades estão com incidência muito alta da doença. Em relação ao último boletim epidemiológico, foram registrados aumento de casos em Ituiutaba, Canápolis e Capinópolis. Confira:






Casos prováveis de dengue na região em municípios com incidência muito alta da doença











































Cidade Nº de casos
Araporã 43
Campos Altos 119
Canápolis 74
Capinópolis 121
Conceição das Alagoas 176
Delta 112
Ituiutaba 662
Lagoa Grande 154











Segundo o Ministério da Saúde, o vírus da dengue é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e causa doença febril aguda. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e autolimitados. Contudo, uma pequena parcela dos infectados evolui para doença grave.




O Ministério da Saúde estima que 2,5 bilhões de pessoas no mundo vivam em área de risco de transmissão do vírus, o que causa entre 50 milhões e 100 milhões de infecções e 20 mil mortes anualmente.






 

Amostras da vacina contra vírus da zika  — Foto: Antoninho Perri / Unicamp

Amostras da vacina contra vírus da zika — Foto: Antoninho Perri / Unicamp





 



Zika



 




O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais mostra que seis cidades da região registraram, juntas, 18 casos prováveis de zika, dois casos a menos que o levantamento do Estado publicado há 15 dias. Veja:






Casos de Zika na região em 2018







































Cidade Nº de casos prováveis
Capinópolis 1
Frutal 1
Itapagipe 1
Ituiutaba 2
Perdizes 1
Uberaba 3
Uberlândia 9







 


De acordo com o Ministério da Saúde, a zika é uma doença febril aguda, autolimitada, com duração de três a sete dias, geralmente sem complicações graves. No entanto, há registro de mortes e manifestações neurológicas, além de casos de microcefalia.




Em Minas Gerais, foram registrados 163 casos prováveis da doença em 2018, mas nenhum óbito foi confirmado.




A principal forma de transmissão do vírus zika é pela picada do mosquito infectado, principalmente o Aedes aegypti. Os principais sintomas são febre, conjuntivite, dores nos músculos e nas articulações, mal-estar e dor de cabeça.






 

Veja sintomas da febre chikungunya — Foto: Reprodução/TV Globo

Veja sintomas da febre chikungunya — Foto: Reprodução/TV Globo





 



Chikungunya



 




Em relação à febre chikungunya, Minas Gerais registrou 11.582 casos prováveis da doença. No Triângulo e Alto Paranaíba, são 39 casos registrados em 21 cidades, dois a mais que o último levantamento. Os munícipios Serra do Salitre, Coromandel e Limeira do Oeste, aparecem pela primeira vez na lista.






Casos de Febre Chikungunya na região em 2018



























































































Cidade Nº de casos prováveis
Araguari 9
Brasilândia de Minas 1
Cascalho Rico 1
Capinópolis 1
Coromandel 1
Delta 2
Frutal 1
Gurinhatã 2
Ibiá 1
Limeira do Oeste 1
Monte Carmelo 1
Nova Ponte 4
Patrocínio 2
Perdizes 1
Planura 1
Sacramento 1
Serra do Salitre 1
Santa Juliana 1
Uberlândia 4
Uberaba 3







 


Chikungunya foi a doença transmitida pelo Aedes que mais matou em 2017 no país. Provocou 123 óbitos no Brasil em 2017, 18 a mais que a dengue. A chikungunya provoca febre, dores nas articulações e pode causar reumatismo. Existem quadros com dores leves, moderadas e graves. Em 50% dos casos, elas se tornam crônicas.




Esse tipo de reumatismo é semelhante à artrite, cuja causa é a inflamação nas articulações e a infecção dos nervos, que leva à sensação de dormência. Além disso, ocorre inchaço porque o vírus também invade o sistema linfático.






Os mais acometidos pelos quadros crônicos e dolorosos são mulheres com doença aguda por mais de 10 dias ou com mais de três semanas de dores articulares, e pessoas que já tenham problemas articulares e diabetes.


 


FONTE:G1


 



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