Cidade de SP decreta estado de emergência para a dengue
Decreto foi assinado por Ricardo Nunes na manhã desta segunda (18). Incidência de casos confirmados chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.
O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) nesta semana mostrou que o números de casos prováveis - entre notificações confirmadas e as que ainda estão sob investigação - de dengue e chikungunya subiu no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
Já os casos de zika diminuiram nas regiões. O levantamento é divulgado a cada 15 dias pelo Governo de Minas, veja mais detalhes sobre os casos de cada doença transmitidas pelo Aedes aegypti nas cidades abaixo.
Aedes aegypti fêmea é a transmissora da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/Divulgação
Minas Gerais registrou 24.329 casos prováveis dengue. Em 2018, até o momento, oito óbitos foram confirmados por dengue, nos municípios de Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Ituiutaba, Lagoa da Prata, Moema e Uberaba; nove óbitos ainda estão em investigação para a doença.
Na região, oito cidades estão com incidência muito alta da doença. Em relação ao último boletim epidemiológico, foram registrados aumento de casos em Ituiutaba, Canápolis e Capinópolis. Confira:
Casos prováveis de dengue na região em municípios com incidência muito alta da doença
Cidade | Nº de casos |
Araporã | 43 |
Campos Altos | 119 |
Canápolis | 74 |
Capinópolis | 121 |
Conceição das Alagoas | 176 |
Delta | 112 |
Ituiutaba | 662 |
Lagoa Grande | 154 |
Segundo o Ministério da Saúde, o vírus da dengue é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e causa doença febril aguda. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e autolimitados. Contudo, uma pequena parcela dos infectados evolui para doença grave.
O Ministério da Saúde estima que 2,5 bilhões de pessoas no mundo vivam em área de risco de transmissão do vírus, o que causa entre 50 milhões e 100 milhões de infecções e 20 mil mortes anualmente.
Amostras da vacina contra vírus da zika — Foto: Antoninho Perri / Unicamp
O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais mostra que seis cidades da região registraram, juntas, 18 casos prováveis de zika, dois casos a menos que o levantamento do Estado publicado há 15 dias. Veja:
Casos de Zika na região em 2018
Cidade | Nº de casos prováveis |
Capinópolis | 1 |
Frutal | 1 |
Itapagipe | 1 |
Ituiutaba | 2 |
Perdizes | 1 |
Uberaba | 3 |
Uberlândia | 9 |
De acordo com o Ministério da Saúde, a zika é uma doença febril aguda, autolimitada, com duração de três a sete dias, geralmente sem complicações graves. No entanto, há registro de mortes e manifestações neurológicas, além de casos de microcefalia.
Em Minas Gerais, foram registrados 163 casos prováveis da doença em 2018, mas nenhum óbito foi confirmado.
A principal forma de transmissão do vírus zika é pela picada do mosquito infectado, principalmente o Aedes aegypti. Os principais sintomas são febre, conjuntivite, dores nos músculos e nas articulações, mal-estar e dor de cabeça.
Veja sintomas da febre chikungunya — Foto: Reprodução/TV Globo
Em relação à febre chikungunya, Minas Gerais registrou 11.582 casos prováveis da doença. No Triângulo e Alto Paranaíba, são 39 casos registrados em 21 cidades, dois a mais que o último levantamento. Os munícipios Serra do Salitre, Coromandel e Limeira do Oeste, aparecem pela primeira vez na lista.
Casos de Febre Chikungunya na região em 2018
Cidade | Nº de casos prováveis |
Araguari | 9 |
Brasilândia de Minas | 1 |
Cascalho Rico | 1 |
Capinópolis | 1 |
Coromandel | 1 |
Delta | 2 |
Frutal | 1 |
Gurinhatã | 2 |
Ibiá | 1 |
Limeira do Oeste | 1 |
Monte Carmelo | 1 |
Nova Ponte | 4 |
Patrocínio | 2 |
Perdizes | 1 |
Planura | 1 |
Sacramento | 1 |
Serra do Salitre | 1 |
Santa Juliana | 1 |
Uberlândia | 4 |
Uberaba | 3 |
Chikungunya foi a doença transmitida pelo Aedes que mais matou em 2017 no país. Provocou 123 óbitos no Brasil em 2017, 18 a mais que a dengue. A chikungunya provoca febre, dores nas articulações e pode causar reumatismo. Existem quadros com dores leves, moderadas e graves. Em 50% dos casos, elas se tornam crônicas.
Esse tipo de reumatismo é semelhante à artrite, cuja causa é a inflamação nas articulações e a infecção dos nervos, que leva à sensação de dormência. Além disso, ocorre inchaço porque o vírus também invade o sistema linfático.
Os mais acometidos pelos quadros crônicos e dolorosos são mulheres com doença aguda por mais de 10 dias ou com mais de três semanas de dores articulares, e pessoas que já tenham problemas articulares e diabetes.
FONTE:G1
Decreto foi assinado por Ricardo Nunes na manhã desta segunda (18). Incidência de casos confirmados chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.
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