Cidade de SP decreta estado de emergência para a dengue
Decreto foi assinado por Ricardo Nunes na manhã desta segunda (18). Incidência de casos confirmados chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.
A aposentada Helena Severino Veiga mora na Rua do Moinho, no Bairro Margarida, e diz que tem notado a presença de muitos mosquitos desde abril. Nessa quarta-feira, ao saber da notícia de casos de dengue em Santa Cruz, ela ficou preocupada. “A gente acredita que eles venham de locais com água parada. No mês passado tinha muito mosquito por aqui, coisa que em outros anos não acontecia.”
Foto: Lula Helfer
GAZVarreduras em busca de possíveis focos do mosquito serão intensificadas hoje, e um carro pulverizador deve entrar em ação
Na casa da aposentada, o cuidado com água parada é grande. Em meio à horta de couves, sempre mantém precauções quanto a poças ou reservatórios que possam ser locais de proliferação de focos. “Todos precisam cuidar”, recomenda.
Foto:Lula Helfer
Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária de Santa Cruz, Paulo Ricardo Werner, há registro de infestação de mosquitos em vários bairros. De acordo com ele, em alguns casos são espécies que não picam humanos, mas provocam transtornos mesmo assim. “No Bairro Avenida, por exemplo, houve uma casa que estava com uma parede repleta de mosquitos. Os mosquitos de mata e banhado são os mais notados.”
Werner observa que, desde março, houve um aumento nos relatos do surgimento de focos nos bairros santa-cruzenses. “Esse volume maior de mosquitos está relacionado com a umidade e a quantidade de chuvas dos últimos meses. Durante o verão, não tivemos nenhum problema com esses insetos”, complementa o coordenador. Ele recomenda que a população evite deixar água parada e procure usar inseticida.
Conforme o coordenador da Vigilância Sanitária de Santa Cruz, Paulo Ricardo Werner, nos primeiros três meses deste ano foram encontrados apenas 17 focos do mosquito Aedes aegypti, enquanto em 2018 houve registro de 207 focos.
A Secretaria Municipal de Saúde não descarta a possibilidade de que, em ambos os casos confirmados, o contágio tenha acontecido em outras cidades. Conforme a pasta, se houver confirmação de que as pessoas foram picadas pelo mosquito transmissor em outros municípios, será possível afirmar que o risco de mais contaminações é menor em Santa Cruz.
Bióloga sugere manter sapos no pátio e cultivar a citronela
A bióloga Cátia Viviane Gonçalves, da Universidade do Vale do Rio Taquari (Univates), explica que o aparecimento de superpopulações de insetos tem ligação direta com o desequilíbrio ambiental. A falta de predadores, como sapos, por exemplo, colabora para o surgimento de muitos mosquitos.
Segundo ela, duas saídas naturais para espantar mosquitos nas residências são o aparecimento de mais sapos e o uso da citronela. “Ela é semelhante ao capim-elefante, utilizado para pastagem de gado. A pessoa pode plantar em casa, e ele servirá como um repelente natural, basta sacudir as folhas e liberar a essência”, ensina.
Quem mora em apartamento ou não tem espaço para plantar a citronela pode comprar a essência da planta.
“Lembrando que ela não mata o mosquito, apenas libera uma substância de que ele não gosta.” A citronela pode ser adquirida em floriculturas e agropecuárias. A muda da planta custa a partir de R$ 4,90 em Santa Cruz.
FONTE: GAZ
Decreto foi assinado por Ricardo Nunes na manhã desta segunda (18). Incidência de casos confirmados chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.
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