Cidade de SP decreta estado de emergência para a dengue
Decreto foi assinado por Ricardo Nunes na manhã desta segunda (18). Incidência de casos confirmados chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.
Hantavírus é um grupo de vírus pertencentes à família Bunyaviridae, que são vírus esféricos, envelopados e medem cerca de 80 a 120 nm (nanômetros ou milimicrons). Algumas cepas de hantavírus causam doenças (hantaviroses), potencialmente fatais em seres humanos.
A doença é assim chamada em virtude de que um primeiro surto foi observado na área do rio Hantan, na Coreia do Sul. O vírus foi isolado no final da década de 1970 por Karl M. Johnson e Ho-Wang Lee e a doença foi finalmente descrita em 1993.
O hantavírus contamina os humanos a partir de roedores, particularmente camundongos. O vírus é encontrado na urina e nas fezes do animal, mas não o faz adoecer. Acredita-se que os seres humanos adoeçam com este vírus após ingerirem algum alimento ou bebida que tenham entrado em contato com a urina dos roedores ou tenham respirado poeiras contaminadas com fezes de camundongos.
O hantavírus parece não se espalhar de humano para humano. Locais fechados, a poeira gerada ao lavrar a terra, limpar casas antigas, paióis em silos subterrâneos para armazenar o milho ou porões em áreas rurais são ambientes de risco para a transmissão desta patologia. A doença é contraída pela inalação de partículas do ar formadas a partir da urina, fezes e saliva de roedores silvestres infectados.
A hantavirose pode manifestar-se como uma doença febril, aguda e inespecífica ou sob formas mais graves como a febre hemorrágica, com síndrome renal ou síndrome cardiopulmonar por hantavirose. As infecções predominam em áreas rurais, no sexo masculino e na faixa etária de 20 a 39 anos.
Geralmente, a doença simples não é suspeitada, já que os sintomas iniciais são comuns a outras doenças: febre, tosse, letargia, dor no corpo e dor de cabeça. Após 3 a 6 dias desses sintomas, a doença pode passar para formas mais graves, como a febre hemorrágica com síndrome renal ou a síndrome pulmonar.
A febre hemorrágica com síndrome renal tem um período de incubação de 7 a 42 dias. De início, há a presença de febre alta, calafrios, dor de cabeça, fotofobia, mialgias, dor abdominal, náuseas e vômitos, hiperemia cutânea difusa e petéquias no palato mole e axilas. A partir desta fase, é comum começar uma recuperação lenta, mas alguns pacientes podem evoluir com hipotensão arterial e choque.
A síndrome pulmonar tem um período de incubação estimado em 0 a 33 dias, sendo caracterizada por grave comprometimento cardiovascular e respiratório. Antes do aparecimento do edema pulmonar, são observados alguns sinais clínicos, como febre, mialgia, náuseas, diarreia, dor de cabeça, vômitos, dor abdominal, dor torácica, sudorese, vertigem, tosse e dispneia.
Na fase cardiorrespiratória, há uma progressiva infiltração de líquido e proteínas no interstício e alvéolos pulmonares, levando à taquipneia, hipoxemia e taquicardia. É comum hipotensão nesta fase da doença, podendo evoluir para choque, acompanhado de grave depressão miocárdica.
Basicamente, o diagnóstico de hantavirose é feito através da suspeita clínica e epidemiológica. A certeza diagnóstica pode ser obtida por meio de exames laboratoriais, como a imunofluorescência e E.L.I.S.A. A confirmação virológica pode também ser feita através da imunohistoquímica.
Não existe qualquer tratamento antiviral específico conhecido, mas a recuperação é possível com o tratamento de suporte. Os pacientes com suspeita de hantavirose são admitidos num hospital, onde recebem oxigênio e ventilação mecânica. Se o indivíduo infectado for diagnosticado precocemente e passar logo a receber os cuidados médicos adequados, os resultados serão melhores. Outra opção de tratamento é estimular a resposta imunológica do paciente. A administração de um anticorpo neutralizante do vírus pode efetivamente promover uma melhora.
A evolução clínica compreende as fases (1) febril, (2) hipotensiva, (3) oligúrica, (4) diurética e (5) de convalescença. Após a doença, o paciente deve ser monitorado pelo médico para avaliação de eventuais sequelas, como hipertensão arterial e insuficiência renal crônica, dentre outras. A taxa média de letalidade é de 46,5%; muito alta, portanto.
A melhor prevenção contra a hantavirose é eliminar ou minimizar o contato com roedores. Práticas de higiene também ajudam a evitar a doença. Algumas providências práticas podem ajudar a combater a situação, como roçar o terreno em volta de casa, dar destino adequado aos entulhos, manter alimentos estocados em recipientes bem fechados, etc.
Decreto foi assinado por Ricardo Nunes na manhã desta segunda (18). Incidência de casos confirmados chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.
Tecnologia conhecida como CNV usa mosquitos estéreis para reduzir quantidade de vetores e casos da doença
Cartilha do Conselho Federal de Química orienta como evitar vetores e pragas urbanas após enchentes e alagamentos. Material também orienta cuidados na volta para casa
Moradores relatam escorpiões e animais peçonhentos no bairro, de acordo com a Comurg. A Região Norte receberá na segunda-feira (5) um mutirão da Prefeitura, que levará serviços de limpeza para ...