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Infectologista orienta sobre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti


A chegada do verão gera uma preocupação para as Secretarias de Saúde das cidades com o aumento de mosquistos como o Aedes aegipty, que transmite entre outras doenças dengue, zika e febre chikungunya. Um médico de Mogi das Cruzesorienta sobre os sintomas dessas doenças.





O infectologista Jean Carlo Gorinchteyn explica que no caso da febre amarela existe uma diferença entre a silvestre e a urbana. Essa última não registra casos desde 1942 no Brasil.




“O que muda entre uma e outra não são os sintomas, mas a forma de transmissão. A silvestre é de mosquitos que estão dentro das florestas. A urbana é o Aedes. Felizmente nós temos uma adaptação do vírus desse mosquito difícil, que faça tanto que o vírus quanto o mosquito morram. É menos improvável que isso aconteça, mas nós já vimos. O importante é que tenha a vacinação para prevenir isso”, destacou.




Na dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti se adaptou bem e houve uma proliferação muito rápida. “Se avaliarmos há 10 anos, vamos ver que a fêmea só colocava o ovo em água limpa, hoje ao menor teor de oxigênio ela deposita os ovos”, destaca.




Sobre os sintomas das doenças, o médico lembra que a febre chikungunya começa com dores no corpo e inflamação, que podem perdurar por meses e deixar sequelas em alguns casos.




Já em relação ao vírus da zika, que tem ligação com os casos de microcefalia, o médico explica que ele passa da mãe para o filho por meio da ligação pela placenta. “Nos três primeiros meses, a tendência é causar deficiências neurológicas, como a microcefalia. Mas no segundo ou terceiro trimestres podem causar a síndrome congênita da zika. Quando falamos de forma geral, são manifestações benignas. Com dores no corpo e nas juntas mas o que destaca é o vermelhidão dos olhos", explica.



 


O médico ressalta que 80% dos casos estão dentro de casa e é importante fazer a prevenção.




 



Resistência



 




Apesar de a cidade de Ferraz de Vasconcelos ter registrado 54 casos de dengue no ano passado, ainda há moradores que impedem que os agentes de controle de endemias realizem vistoria nos imóveis. Este ano, já há um caso em análise na cidade.




Enquanto isso, outra parte da cidade sabe muito bem como evitar o mosquito. Na casa de Lucilene Lemes da Silva, nenhum dos vasos de flores tem o pratinho embaixo para não acumular água. As latas vazias são embaladas e recicladas.




“É bom para a nossa saúde, para prevenir doenças. Porque já teve um caso na minha prima, que está se recuperando. Eu sou bem cuidadosa, tenho meus netos que estão sempre aqui e também os meus vizinhos”, conta.




Os agentes fazem o trabalho de porta em porta para vistoriar as casas, sempre identificados. Os estabelecimentos comerciais também entram na lista. E um dos cuidados é com os freezers, porque eles acondicionam água na parte de baixo.




“Toda semana é necessário verificar essa água e fazer um tratamento com o detergente ou uma pitada de sal, porque caso ele pose ali, as larvas não vão evoluir”, conta a agente Carolina Nogueira.




Durante as visitas, os agentes orientam. Em caso de reincidência, é aplicada uma advertência e, em terceiro caso, é aplicada uma multa.




“O valor depende da gravidade do local. Se for um imóvel pequeno é um valor, fábrica ou indústria é maior”, explica a coordenadora da Vigilância em Saúde, Karina Rende Isidoro.




 



Guararema



 




Em 2018, Guararema registrou dois casos de dengue, um importado e outro autóctone. Neste ano ainda não há nenhum caso. Para que isso não aconteça, haverá uma caminhada na cidade na sexta-feira (18), às 17h30, da Estação de Trem. Ela vai percorrer uma parte do Centro e outra do bairro Nogueira.


 



 


“A gente faz esse alerta para que a população reforce o cuidado neste período. A orientação é de que juntos, todos podem combater o mosquito. Orientamos que vista uma camiseta branca ou amarela, mas isso não é obrigatório”, conta a secretária municipal de Saúde, Adriana Martins.





A secretária orienta ainda é importante que os moradores deixem as equipes entrarem nas casas a fim de verificar possíveis focos do mosquito.


 


FONTE: G1




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