Cidade de SP decreta estado de emergência para a dengue
Decreto foi assinado por Ricardo Nunes na manhã desta segunda (18). Incidência de casos confirmados chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.
O aumento das temperaturas, os dias mais longos e a maior incidência de chuvas, comuns nesta época do ano, formam o cenário ideal para a proliferação e aumento das atividades de insetos, roedores e outras pragas urbanas. Segundo Sérgio Bocalini, biólogo e vice-presidente executivo da Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (APRAG), a população deve redobrar a atenção e intensificar ações preventivas, com objetivo de impedir a entrada e instalação desses invasores.
Além de incômodos causados por picadas, zumbidos e prejuízos materiais, Bocalini destaca que a principal preocupação está relacionada à transmissão de doenças. “As pragas urbanas contaminam alimentos e são vetores de males como a Dengue e Leptospirose, que além de mal estar, febre e outros sintomas, podem levar à morte. Por isso, é fundamental evitar situações de risco, como o contato com água de enchente ou o acúmulo de água parada, e adotar todas as medidas para impedir a instalação das pragas”, explica o biólogo.
Para evitar estes e outros problemas, o especialista da APRAG orienta a população a adotar ações como:
· Recolher o lixo e armazená-los em recipientes bem fechados;
· Tapar frestas e buracos em azulejos, muros e paredes, para impedir que sirvam de abrigo às pragas;
· Limpar com frequência os ralos, mantendo fechados aqueles menos utilizados;
· Limpar caixas de gordura;
· Não deixar restos de comida espalhados pela casa, principalmente durante a noite, período de maior atividade das pragas;
· Não acumular entulho em quintais, jardins e terrenos;
· Instalar telas em janelas e portas;
· Não deixar água parada;
· Procurar empresas especializadas e legalizadas para controle de infestação.
Sérgio Bocalini informa ainda que um erro comum, por parte da população, é tentar resolver o problema de infestação por conta própria. Em muitos casos, recorrendo a ações ineficientes ou, o que é pior, que oferecem riscos à saúde. A APRAG mantém em seu site www.aprag.org.br uma lista atualizada de empresas associadas. A contratação de empresas legalizadas permite a identificação do tipo de pragas e a adoção do melhor tratamento, sem riscos para as pessoas, animais domésticos e o meio ambiente.
Decreto foi assinado por Ricardo Nunes na manhã desta segunda (18). Incidência de casos confirmados chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.
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