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Mortes por febre amarela já chegam a 76 em Minas Gerais

O número de mortes em decorrência da febre amarela já chegam a 76 em Minas Gerais. Os dados sobre a doença foram atualizados nesta quinta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG). Ao todo, 183 casos foram registrados. A situação pode ser ainda pior, já que outros 404 casos seguem sendo investigados. Os municípios que extrapolarem o teto financeira para internações devido a moléstia serão ressarcidos pelo Estado. 


 


Desde o início do ano, as infecções por febre amarela vêm subindo rapidamente. No primeiro boletim sobre a doença divulgado pela SES, Minas Gerais apresentava duas mortes pela doença. Cinco dias depois, já tinha 13 casos confirmados, sendo seis óbitos, e 10 casos investigados. Em 11 de janeiro, passou para 11 confirmações, nove mortes e seguia 10 notificações em apuração. Já em 15 de janeiro, subiu para 12 casos, 11 óbitos, e 34 registros em investigação. 


 


O boletim seguinte foi divulgado em 17 de janeiro, com 22 casos, 15 mortes, e 46 notificações em apuração. Janeiro terminou com 81 casos confirmados, 36 mortes e 208 casos ainda sendo investigados. Em fevereiro, os números seguem aumentando. O primeiro balanço no mês foi no dia 6, quando 164 casos tinham sido confirmados, 61 óbitos, e 301 exames ainda estavam pendentes. Já nesta quinta-feira, foram incluídos mais 19 casos e 15 mortes. Destaque para os casos investigados, que subiram para 404, alta de 103 em relação ao último levantamento.


 


A maioria dos casos seguem sendo entre os homens. Do total de confirmações, 167 são do sexo masculino, equivalente a 91,3%. Já as mulheres representam 8,7% dos casos. Foram registradas mortes em pessoas entre 3 e 88 anos, com mediana de idade de 48 anos. A letalidade no período 2017/2018 da doença é de 41,5%. 

A cobertura vacinal ainda não atingiu a meta, que é de 95%. Segundo a SES/MG, a estimativa é de 3,2 milhões de pessoas em Minas Gerais sem imunização contra a febre amarela, o que representa 83,3%. A maioria das pessoas que não procuraram os postos de saúde são da faixa etária entre 15 a 59 anos.  Entre os 853 municípios do Estado, 37,63% (321) não alcançaram 80% de cobertura vacinal; outros 33,65% (287) dos municípios tem entre 80% e 94,9% de seus moradores vacinados; com mais de 95%, estão 28,72% (245) das cidades mineiras com recomendação de vacina. 

Ajuda financeira 

Os municípios mineiros que extrapolarem o teto financeiro hospitalar com internações de pessoas com suspeita ou confirmação da doença poderão pedir ajuda ao Estado. A SES publicou uma deliberação no início de fevereiro aprovando o ressarcimento. O limite para cada cidade será de R$ 1,5 milhão. A resolução se aplica aos municípios mineiros que estão localizadas nas Regiões Ampliadas de Saúde Centro, Centro Sul, Lesto do Sul e Sudeste. 

O município extrapola o teto financeiro quando realiza mais procedimentos de saúde do que foi pactuado para custeio mensal na Programação Pactuada Integrada (PPI). Na PPI, que é um processo de gestão do Serviço Único de Saúde (SUS), são definidas as ações de saúde para a população de cada cidade. Além disso, são definidos os limites financeiros de cada ente. Para ter direito ao ressarcimento, os prefeitos das cidades terão que apresentar o balanço da produção hospitalar realizada durante o período da deliberação


 


FONTE> https://www.em.com.br/

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