Cidade de SP decreta estado de emergência para a dengue
Decreto foi assinado por Ricardo Nunes na manhã desta segunda (18). Incidência de casos confirmados chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.
O número de ocorrências de picadas de escorpiões cresceu 52% no ano passado na região de Araraquara (SP), segundo o Centro de Tratamento Regional de Acidentes por Animais Peçonhentos. Um biólogo especialista ouvido pela EPTV explica que aplicar gelo em picadas aumenta o quadro doloroso. (veja orientações abaixo).
Em 2018, no total, foram registrados 228 casos de picadas de escorpião nas cidades da região, contra 150 de 2017. Nesse ano, 12 ocorrências já passaram pelo o Centro, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Xavier, em Araraquara.
Escorpião amarelo — Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV
Segundo o biólogo Israel Aparecido Joaquim, a espécie mais comum, que também é a mais perigosa, é o escorpião amarelo. O aumento dos casos e a proliferação dos escorpiões têm relação com vários fatores.
“As altas temperaturas, o crescimento da população e o descarte exagerado de resíduos domésticos. A dieta principal do escorpião é as baratas, então aumenta também a proliferação do aracnídeo”, explicou o especialista.
Ana Carolina Coletti coloca proteção nas portas para evitar que os escorpiões entrem — Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV
No ano passado, a psicóloga Ana Carolina Coletti encontrou 3 escorpiões na cortina da sala de sua casa. Para evitar que eles entrem novamente, ela colocou uma proteção na porta.
“Aí foi aquele susto. Eu sozinha, coloquei no vidro com algodão úmido para ele se manter vivo e chamei para a Zoonoses. Todo dia eu levanto almofada, cortina, os meus animais dormem dentro de casa comigo no quarto porque eu não tenho sossego de deixa-los do lado de fora a noite”, disse.
Para a psicóloga, é importante que os vizinhos limpem a casa, os terrenos e evitem acumular lixo, pois onde há acúmulo de baratas, haverá escorpião.
Biólogo explica como reagir em casos de picadas de escorpião — Foto: Rodrigo sargaço/EPTV
Em casos de acidentes, de acordo com Joaquim, o paciente precisa manter a calma e seguir alguns passos.
“Mantenha o paciente calmo, tranquilo e traga o mais rápido possível para um centro de tratamento médico. Se possível, capturar o animal para que não aconteça outro acidente e para auxiliar na identificação e na medicação do paciente”, disse.
O especialista alerta para alguns procedimentos que devem ser evitados em caso de picadas.
“O que não deve fazer: amarrar, cortar o local da picada, sugar, colocar gelo. O gelo aumento o quadro doloroso”, contou.
FONTE: G1
Decreto foi assinado por Ricardo Nunes na manhã desta segunda (18). Incidência de casos confirmados chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.
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