Cidade de SP decreta estado de emergência para a dengue
Decreto foi assinado por Ricardo Nunes na manhã desta segunda (18). Incidência de casos confirmados chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.
A Prefeitura de Leopoldina informou, na tarde desta quarta-feira (18), a primeira morte por febre amarela registrada na cidade. O homem, de 42 anos, estava internado na Casa de Caridade Leopoldinense e morreu há três semanas.
Foi enviada amostra de sangue para exames na Fundação Ezequiel Dias (Funed) em Belo Horizonte que confirmou nesta quarta a causa da morte. A Secretaria de Saúde convocou nesta tarde representantes de todas as unidades de saúde do município e do programa de combate a endemias para uma reunião visando a elaboração das ações a serem implementadas.
Ficou determinado que os agentes vão realizar uma força-tarefa, a partir desta quinta (19) até sábado (21), das 7h às 20h, visitando casas e lojas para ampliar a cobertura vacinal que atualmente está em 87%. A meta estabelecida pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) é imunizar, no mínimo, 95% da população.
O Setor de Epidemiologia informou que não há certeza de que o caso foi contraído no município, uma vez que a vítima do óbito viajava com frequência.
O novo boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (17) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mostra que Juiz de Fora tem nove mortes confirmadas por febre amarela, sendo a segunda do estado com maior registro, atrás apenas de Nova Lima, com 10.
Viçosa teve mais um caso de óbito, totalizando três. Mesmo com essa nova confirmação, o número de mortes na região permanece o mesmo do divulgado no último levantamento em 3 de abril, ou seja, 43, pois há uma inconsistência nos dados apresentados com relação à cidade de Lima Duarte. Na época foram confirmadas sete mortes. Já no balanço atual, foram seis.
Sobre essa situação, a SES-MG informou ao G1 que "o boletim é publicado de acordo com a informações recebidas no momento. No entanto, à medida que as investigações vão avançando, são passíveis de alterações. Quando há alteração de óbitos em uma cidade, por exemplo, foi em razão do fechamento das investigações, que concluíram que o óbito ocorreu em outro município, passando a ser registrado naquela localidade".
Confira as mortes registradas na região:
Juiz de Fora: 9 óbitos;
Barbacena: 2 óbitos;
Barroso: 1 óbito;
Rio Preto: 3 óbitos;
Piau: 2 óbitos;
Belmiro Braga: 1 óbito;
Bicas: 1 óbito;
Goianá: 1 óbito;
Mar de Espanha: 1 óbito;
Maripá de Minas: 1 óbito;
Matias Barbosa: 2 óbitos;
Rio Novo: 1 óbito;
Santa Rita do Jacutinga: 1 óbito;
Santos Dumont: 1 óbito;
Simão Pereira: 1 óbito;
Santo Antônio do Aventureiro: 1 óbito;
Viçosa: 3 óbito;
Ervália: 1 óbito;
Caranaíba: 1 óbito;
Senhora de Oliveira: 2 óbitos;
Lima Duarte: 6 óbitos.
Em todo o estado, as mortes por febre amarela chegam a 155 desde o fim do ano passado. De acordo com o balanço, no total, 467 casos da doença foram confirmados no estado. Outros 499 seguem sob investigação.
Dos casos confirmados, 405 (86,7%) se referem a pacientes do sexo masculino, e 62 (13,3%) do sexo feminino. Já entre as vítimas que morreram, apenas 11 eram do sexo feminino.
A letalidade por febre amarela em Minas Gerais é de aproximadamente 33,6%. A cobertura vacinal está em torno de 91,91%.
O informe epidemiológico divulgado nesta terça se refere ao monitoramento da SES iniciado em julho de 2017. Segundo a pasta, entre o início do monitoramento até dezembro de 2017, não foram registradas mortes.
De acordo com a secretaria, houve redução no número de casos notificados nas últimas semanas. Devido a essa queda e à “necessidade de concluir a investigação dos casos notificados que continuam em aberto”, o boletim epidemiológico passará a ser divulgado quinzenalmente.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti. Não há transmissão direta de pessoa a pessoa.
FONTE: https://glo.bo/2JXwJlL
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