Cidade de SP decreta estado de emergência para a dengue
Decreto foi assinado por Ricardo Nunes na manhã desta segunda (18). Incidência de casos confirmados chegou neste domingo (18) a 414 por grupo de 100 mil habitantes.
Mato alto, sujeira, ratos, cobras e aranhas. Este é o cenário que prevalece no Jardim Ipanema, em Santo André, especialmente nas ruas Stélio Machado Loreira, Presidente José Café Filho, Giovani Gronchi e Avenida Procópio Ferreira, que foram ‘invadidas’ pelos animais. Isso porque há terrenos abandonados que, segundo a população, há pelo menos dez anos não passam por limpeza, dedetização e manutenção. Além disso, faixas sanitárias do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) não pavimentadas auxiliam os bichos a encontraram abrigo.
Moradora da Rua Stélio Machado Loreira, Eva Fagotti Giroldo, 69 anos, se diz revoltada com a situação de “abandono” do bairro. Os terrenos e faixas sanitárias servem de “casinha aos peçonhentos”, conforme a moradora. Cansada de procurar a Prefeitura, ouvidoria e o Semasa, dona Eva passou a guardar em potes com álcool os animais que encontra em sua casa e na residência do filho, que mora a 200 metros. “Na semana passada, peguei uma cobra enorme na garagem. Mas essa não foi a primeira. Uma vez encontrei uma coral no banheiro”, contou.
Segundo a aposentada, o filho mora na Rua Giovani Gronchi e, também na semana passada, encontrou duas aranhas no berço da filha de 7 meses. “Guardei os bichos para provar que falamos a verdade. Já enviei fotos para o Semasa e Ouvidoria. Não podemos continuar vivendo assim. Imagina se minha neta, um bebê, é picada?”
Para dona Eva, a Prefeitura deveria notificar o proprietário dos terrenos abandonados. “Não queremos muita coisa. Só que os donos limpem, dedetizem e façam manutenção do espaço. Até passo produtos e inseticidas na minha casa, mas para animais como cobras e aranhas não resolve nada.”
Questionada, a Prefeitura ressaltou que, na Rua Giovani Gronchi, o Semasa tem área de reservação, onde é efetuada a capina a cada três meses, sendo que a última foi em setembro. A autarquia afirma ainda que efetua a capina quando solicitado pelos moradores, pois necessita de autorização para entrada em parte dos locais.
Quanto aos demais terrenos, a administração disse que equipes farão vistorias nestes locais nos próximos dias para averiguar a situação das áreas e, se for o caso, notificar os proprietários para efetuar a limpeza. Além disso, o Departamento de Manutenção de Áreas Verdes realizará vistoria para verificar especificamente os serviços de zeladoria, com o objetivo de definir as atividades que serão realizadas.
Quanto a pedidos de dedetização, o munícipe deve fazer solicitação por meio do telefone 0800-0191944, junto à gerência de controle de zoonoses.
FONTE: Diário do Grande ABC
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