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Casos de dengue na cidade de SP neste ano já são mais do que o triplo de todo o ano de 2020






Por Bárbara Muniz Vieira, G1 SP — São Paulo


 














Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya — Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação


Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya — Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação




 


A cidade de São Paulo registrou 6.408 casos de dengue até 22 de junho, mais do que o triplo de casos de 2020, que teve 2.009 registros durante todo o ano, de acordo com a prefeitura, um aumento de 219%.





De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, o aumento de casos neste ano está ligado à sazonalidade. O comportamento da doença, ainda de acordo com a pasta, é considerado cíclico, com anos epidêmicos (duração de 1 a 2 anos) e anos interepidêmicos (duração de 2 a 3 anos).




De acordo com a Prefeitura, o último ano epidêmico, tanto na capital quanto no estado de São Paulo e no Brasil, foi o de 2015 - quando só a cidade teve 103.186 registros de dengue.




Apesar da alta de casos em 2021, não houve nenhuma morte pela doença registrada pela prefeitura. Em 2020, uma pessoa morreu de dengue. Em 2015, último ano epidêmico, foram 25 óbitos.




Em nta, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), informou que o ano de 2020 não pode ser utilizado como parâmetro para comparações dos casos da dengue na capital.




"A pandemia, com o isolamento social, trouxe uma situação atípica de baixa circulação de pessoas, e queda acentuada no número de casos. A concentração de pessoas em suas residências, evitando a procura pelos serviços de Saúde, mesmo com possíveis sintomas, teve reflexo direto no número de notificações da doença (subnotificação). Contudo, quando comparado com outros anos epidêmicos, como por exemplo 2019, o ano de 2021, até o momento, tem menor número de casos." 



 



Estado e país



 




Em todo o estado de São Paulo foram registrados 109,6 mil casos de dengue e 30 óbitos até 22 de junho. Em todo o ano de 2020, foram 194.415 casos confirmados e 142 óbitos.




Em comparação com o ano de 2020, houve uma redução de 55,4% de casos registrados para o mesmo período analisado.




Já em todo o Brasil ocorreram 379.150 casos prováveis de dengue até 12 de junho (semana epidemiológica 23), de acordo com dados do último boletim epidemiológico da Secretaria da Vigilância em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde.




De acordo com o diagrama de controle, o país, até o momento, não enfrenta uma epidemia de dengue, pois os casos estão dentro do esperado para o período.




O mosquito Aedes aegypti é o transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela.




 



Chikungunya e zika



 




A capital soma ainda 58 casos de chikungunya em 2021, mas não há mortes, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde.




Do total, 28 estão no distrito administrativo de Campo Limpo, na Zona Sul. Na região, houve aumento dos casos autóctones (transmissão dentro do município) confirmados, principalmente no período entre 28 de março e 4 de abril.




De acordo com a prefeitura, na ocasião foram intensificadas as ações de combate ao vetor no local, e o município conseguiu barrar o aumento da transmissão a partir da identificação dos casos.




No estado de São Paulo, os casos de chikungunya cresceram quase 2.900% neste ano. Até 22 de junho, foram registrados 7,6 mil casos. Em todo o ano passado, tinham sido apenas 254 casos. Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde.




Em relação à doença causada pelo zika vírus, o último ano com registro da doença na capital foi 2017 (3).




No Brasil, foram 41.673 casos de chikungunya até 12 de junho deste ano. Esses números correspondem a uma diminuição de 18,5% dos casos em relação ao ano anterior, de acordo com o Ministério da Saúde.






 


 



Prevenção



 




Para prevenir essas doenças, é necessário manter ambientes e recipientes limpos e sem acúmulo de água, que favorecem a proliferação do Aedes.




De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, este combate é uma tarefa contínua e coletiva, fundamental para evitar focos do mosquito, uma vez que cerca de 80% dos criadouros estão em residências.




As principais medidas de prevenção dessas doenças são:




 



  • Deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente;

  • Retirar dos quintais objetos que acumulam água;

  • Cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto;

  • Eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja bem ajustado ao vaso;

  • Descartar pneus usados em postos de coleta da prefeitura.


 




Desde 2020, na capital, foram realizadas 1.961.092 ações de bloqueios de controle de criadouro do Aedes aegypti, mais de 3,7 milhões de visitas de rotina casa a casa, e mais de 55 mil ações em pontos estratégicos da cidade, de acordo com a prefeitura.




O canal para solicitações sobre mosquitos é o Portal de Atendimento da Prefeitura de São Paulo 156.


FONTE: G1





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